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FMI sugere que países criem criptomoedas

24 de janeiro de 2019

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O ano de 2018 marcou uma reversão de expectativas para o mercado de criptomoedas. Após a euforia de 2017, os ativos digitais perderam mais de 80% do valor. Mas a queda não representa o fim do bitcoin. Isso porque as moedas virtuais podem ser impulsionadas justamente por seus maiores inimigos: os bancos centrais.

Ao menos essa é a proposta do Fundo Monetário Internacional (FMI). A entidade sugere que os países encampem o conceito e criem suas próprias criptomoedas – reguladas pelos bancos centrais. O projeto bate de frente com a filosofia original do segmento.

 

Criptomoedas podem auxiliar na redução de custos

Surgido em 2008, o bitcoin foi concebido como um sistema econômico alternativo e independente de qualquer autoridade financeira. Na prática, porém, a falta de indexação e de lastro tornou-se o calcanhar de Aquiles desse mercado.

O FMI acredita que as criptomoedas poderiam ajudar os governos a reduzir custos na emissão de cédulas e a incluir a população sem acesso a contas bancárias. Além disso, o crescimento das formas de pagamento eletrônicos indica que o dinheiro físico, dentro de algum tempo, pode perder a utilidade.

Até aqui, Peru e Venezuela já lançaram suas criptomoedas – e a China iniciou estudos para desenvolver um bitcoin nacional.