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Desde o início de 2022, a taxa Selic apresenta aumentos constantes. No entanto, o colegiado da última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa básica da economia em 13,75% para este ano. Espera-se que a mediana das projeções do mercado gire em torno de 11,50% em 2023, segundo dados do boletim Focus.
No texto de hoje, o Blog da Bem compartilha detalhes sobre a taxa Selic no ano que vem. Confira!
O Sistema Especial de Liquidação e Custódia é utilizado pelo Banco Central para a negociação de títulos públicos federais. As taxas médias registradas nas operações dele formam a chamada taxa Selic (abreviatura do nome do sistema).
A taxa Selic é utilizada como parâmetro para a cobrança de juros básicos no sistema financeiro. Além disso, é o principal recurso utilizado para o controle da inflação no Brasil, visto que, quando ela está elevada, o consumo diminui, freando o processo inflacionário. Ou seja, quando ela aumenta, o pagamento de juros a acompanha.
Esse sistema surgiu em 1999, justamente para manter a inflação controlada mediante as metas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O objetivo é manter a economia estável e que os preços não flutuem como em décadas anteriores. Dessa forma, a moeda não corre o risco de ter seu poder de compra bruscamente reduzido.
Entenda a seguir os detalhes e diferenças entre as duas variações da taxa Selic:
Normalmente a Selic meta é trazida à tona quando se fala em economia. Afinal, é ela que atua diretamente na regulação econômica, influenciando no preço que chega ao consumidor final. Quem a determina é o Copom.
Esse órgão realiza reuniões que duram em torno de dois dias a cada 45 dias, seguindo calendário definido no ano anterior. A Selic meta que entrará em vigor no próximo mês e meio é definida em cada encontro. Para tanto, todas as informações disponíveis sobre a economia brasileira são analisadas, incluindo os possíveis riscos envolvidos.
Em 2022, a Selic encerra o ano com uma taxa de 13,75%. As previsões de mercado indicam que, apesar da expectativa de uma redução da inflação para 2023, o Copom irá anunciar uma manutenção da taxa reguladora de juros.
Uma pesquisa realizada pela corretora BGC Liquidez com economistas e investidores confirma a previsão. Nela, 75% dos entrevistados afirmaram que o Banco Central deve manter a taxa Selic no mesmo patamar de 13,75%. Os demais 25% defenderam um aumento para 14%.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem defendido a sustentabilidade fiscal em um cenário em que a “PEC da Transição” segue para dois turnos de votação em Plenário. Principalmente porque 200 bilhões de reais poderiam ser utilizados acima do teto de gastos previsto para os próximos anos.
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