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Anualmente, aposentados e pensionistas do INSS precisam comprovar que ainda estão vivos para continuar recebendo o benefício previdenciário. Esse procedimento é realizado para evitar fraudes e pagamentos indevidos. Por isso, ocorre periodicamente. Entretanto, em 2023, a prova de vida passará por mudanças e será ainda mais fácil de ser realizada.
No texto de hoje, o Blog da Bem explica o que muda e como fazer a prova de vida no próximo ano. Confira!
Desde 2020, existem duas maneiras de realizar a prova de vida: presencial ou digitalmente. A primeira consiste em dirigir-se ao balcão de atendimento do órgão pagador ou aos terminais de autoatendimento do banco pagador (caixa eletrônico).
Já na virtual, é realizado reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br seguindo o passo a passo disponibilizado no próprio site:
Não será mais necessário realizar a prova de vida na maior parte dos casos. Isso porque será utilizado um cruzamento de dados para determinar se alguém está ou não vivo. Dessa forma, a responsabilidade em realizar o procedimento não é mais do assegurado e, sim, do próprio INSS. Para tanto, serão utilizadas bases de dados próprias da autarquia ou mantidas e administradas pelos órgãos públicos federais.
Para a comprovação da aposentadoria, serão verificados dados como:
Ao localizar essas informações nos dez meses seguintes ao último aniversário do beneficiário, o INSS compreenderá que ele ainda está vivo. Apesar disso, pode haver casos em que a comprovação por cruzamento de dados não seja suficiente. Logo, o INSS notificará o assegurado, no mês anterior ao aniversário, sobre a necessidade de realização de prova de vida nos moldes anteriores quando necessário — o que deverá ser feito preferencialmente na modalidade digital.
Se houver necessidade de realizar a prova de vida presencialmente, deve ser garantido pelo INSS que esta possa ser realizada sem a necessidade de deslocamento da própria residência. Esse procedimento independe da idade do beneficiário. O órgão pode utilizar, para tanto, seus servidores ou entidades conveniadas e parceiras, além de instituições financeiras pagadoras dos benefícios.
As mudanças foram anunciadas em fevereiro deste ano e, por isso, está suspenso o pagamento por falta de comprovação de vida até o final de 2022. No entanto, para os beneficiários que desejarem realizar de forma voluntária o procedimento, é possível se dirigir até a rede bancária ou utilizar o aplicativo Meu INSS.
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